Histórico da GENÉTICA




1859: Charles Darwin publica: A origem das especies, um tratado que esboçou formalmente a teoria da evolução atravez de seleção natural
1865: Gregor Mendel estabeleceu pela primeira vez os padrões de hereditariedade de algumas características existentes nas ervilhas. A partir de analise estatística Mendel definiu alelo como sendo a unidade fundamental de hereditariedade, o termo alelo que Mendel usou expressa a ideia de gene, enquanto que nos dias de hoje é usado para especificar uma variante de gene.
1866: Ernest Haeckel: propõe a ideia que o hereditário reside no núcleo.
1869: Frederich Miescher: Isola o DNA pela primeira vez e dá o nome de nucleína
1870: Francis Galton: O homem pode transmitir suas habilidades mentais ao longo do tempo por seleção, o que levaria o aprimoramento da raça. Analisa e descreve a conexão que une o indivíduo hereditariamente a seus pais, irmãos e parentes: características latentes e patentes. Procurou determinar o papel dos elementos patentes e latentes em função de uma lei de hereditariedade ancestral, antecipando a distinção entre fenótipo e genótipo.
1882: Walther Flemming e Eduard Strasburguer reconhecem os primeiros cromossomos. Flemming estabeleceu que a mitose ocorre nas células. Cromossomos são estruturas individuais passados de uma geração para outra.
1885: August Weisman discutiu hereditariedade e núcleo e divisão reducional da célula na formação de gametas.
1889: Richard Altman identificou que a degradação do acido nucleico liberava quatro tipos de bases nitrogenadas: púricas AG e pirimídicas TC, caracterizou DNA e RNA, descreveu em detalhes a meiose.
1900: Hugo Vries, Erick Von Tschermark e Karl Correns redescobriram o trabalho de Mendel sobre a hereditariedade, eles fizeram trabalhos diferentes mas com resultados parecidos.
1902: Sutton e Boveri propuseram a teoria cromossômica da herança. Identificaram que genes individuais são encontrados em locais específicos nos cromossomos, e que o comportamento durante a meiose pode explicar porque são herdados de acordo com as leis de Mendel.
1910: A. H. Sturtevant, C. B. Bridges e H. J. Muller mapearam grupos de fatores autossômicos correlacionados com pares  de cromossomos de Drosophila. Usaram resultados da segregação irregular dos cromossomos sexuais (não-disjunção) para provar que os cromossomos são portadores dos genes, descrevendo herança ligada ao sexo. Ronald Fisher apresenta um modelo conceitual genético que mostra que a variação continua entre os traços fenotípicos pode ser resultado de herança mendeliana.
1927: Mudanças físicas nos genes são denominadas mutações, e mutação é produzida artificialmente em Drosophila por raios-X
1928: Frederick Griffith descobre uma molécula da hereditariedade que é transmissível entre bactérias.
1931: Sewall Writh analisa a tamanho efetivo da população na variação de frequência alélicas
1936: T. Dobzansky, G. Sinpson e E. Mayr aplicam modelos matemáticos de seus predecessores à populações naturais, fundindo mendelismo com darwinismo.
1940: Beadle e Tatm: o gene responde pela especificação de uma proteína. Conrad Waddington definiu epigenética para descrever a interação entre genes  e ambiente que permite descrever o fenótipo.
1949: Barbara Macclintockc descobriu os elementos de transposição no milho e que a informação genética é móvel e que os genes podem ligar e desligar a manifestação física de certos fenótipos.
1950: Erwin Chargaff descobriu que o total de purinas é igual ao de pirimidinas
1952: A. Herskey demonstra que proteína não é responsável pela hereditariedade e sim DNA
1953:  Rosalind Franklin com difração de raios-X indica que o DNA tem estrutura helicoidal. Watson e Crick apresentam a estrutura molecular do DNA. Estabeleceu-se o dogma central da biologia molecular, o que indica que as proteínas são traduzidas de RNA e transcritas a partir de DNA.
1958: Nelson e Stal demonstram que a replicação em E. Coli é semi-conservativa.
1960: Werner Arber, Hamilton Smith e Daniel Nathnas permitiu a produção de DNA recombinante. Foi realizado o isolamneto da RNA polimerase e descrição de enzima de corte e junção de DNA.
1961: Crick descreveu o código em trincas propondo janelas de leitura com iniciação em um ponto fixo definido em um gene
1964: Nirenberg identifica que cada trinca corresponde a um aminoácido.
1965: Brenner identifica os sinais de terminação de um gene
1972: Berg e Boyer fizeram  a produção da primeira molécula de DNA recombinante, e Walter F. Determinou a sequencia de um gene
1977: Fred Sanger desenvolveu o metodo de terminaçao em cadeia para sequenciamento de DNA
1995: primeira sequencia completa de DNA sequenciado: Influenzae
1996: primeiro eucarioto completamente sequenciado: Saccaromyces cerevisiae.
1997: primeira clonagem a ovelha Dolly
2000: publicação do sequenciamento do genoma humano
2010: criação da tecnologia CRISPR que é uma ferramenta para edição de DNA  


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS NUMÉRICAS

Jesus: A Água Viva que Sacia a Sede da Alma